quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Rumo ao 'xeque-mate'

Xadrez! Sempre gostei muito de colocar em prática toda a minha capacidade lógica nesse jogo. E que jogo! Diria que é para os sábios! E sabe? Eu me sinto como uma peça de xadrez. Não que me julgue demasiadamente sábia a ponto de conduzi-la sozinha. Se sou as peças do jogo, o tabuleiro pode ser ‘meu chão’, e é nele que farei cada jogada rumo a milhões de ‘xeques-mates’. Entretanto, posso dizer que esse tabuleiro nunca foi, nem é, e nem será dos mais estáveis. Às vezes, eu perco a jogada por acabar perdendo o auto-controle, e às vezes eu não o perco; ele é arrancado de mim, até mesmo quando pareço estar firme. (E quanta falta faz esse tal auto-controle, viu?!) Sem ele, posso parecer até firme, mas acabo rodopiando até cair.
Analogias a parte, mas eu diria agora que me encontro em meio a uma partida; Mas me encontro sem tabuleiro, porém sem rodopios!A verdade é que nunca deixei de lado minha ‘estabilidade’ e agora vai ser nela que irei me agarrar para quem sabe, pensar em reaver meus alicerces. Sempre me disseram que um ponto da minha personalidade (e que personalidade! Rs – isso não foi um elogio!) é a maturidade, então não faria sentido deixar minha fragilidade falar mais alto agora. Que ela existe, eu bem sei – e certamente está afetada agora –, mas eu não a deixarei ser mais forte do que minha vontade de levantar e reaver meu tabuleiro.
Estou distante de um possível xeque-mate desta partida. Ainda me falta percorrer muitos quadradinhos pretos e brancos até chegar lá. Mas não posso me esquecer que, depois desse xeque-mate, eu terei muitas outras partidas a jogar e muitos outros tombos a tomar. Tento imaginar que não estou só neste jogo; Sim! Existem torres e peões e bispos e cavalos que se empenham, até mesmo mais que eu, na defesa da minha integridade (apesar da fantástica individualidade de cada uma dessas peças, chamo-as genericamente de amigos).
Esse jogo é como andar de bicicleta: uma vez aprendido, nunca mais se esquece. Aprender a lhe dar com esse aprendizado é um tanto quanto doloroso e até desgastante, mas o andar de bicicleta nunca me daria tanto prazer, se fossem esquecidos os ralões nos joelhos.
Pode até me falhar a memória das lembranças físicas desse jogo, mas não me esqueço das mais importantes – essas eu guardo na memória – e, no fundo, agradeço por assim serem, porque sei que minha vontade de esquecer tudo é apenas momentânea. Às vezes acabo me rendendo ao desgaste! Mas só pelo tempo suficiente para que eu junte minhas forças, reabra meu tabuleiro, pense minhas jogadas, mova minhas peças e me prepare para o ultimato, mais um pra minha coleção.
E, então, xeque-mate.

(Efêmero, não??! rs.)

2 comentários:

__jey disse...

é. acho que ninguém, ou quase ninguém irá entender isso!! rs

mas agora, cada dia entendo mais o que o Teatro Mágico quis dizer com 'os opostos se distraem, os dispostos se atraem!'+/- isso. rs =)

beijos.

Paola disse...

Amiga, desculpa mas acabei de xegar de uma pedalada, to cansada...até tentei ler seu texto mas é grande demais, amanha eu leio...tenho certeza que tá ótimo.
Mas eu li seu comentário.
Ficou muitoo bom.


os DISPOSTOS se atraem.é verdade..

Te Amo!

beijo grande